sexta-feira

Mapa
No teu corpo de guerreiro, moreno e forte, espalhei o meu, a princípio com medo, medo de me perder por entre as tuas coxas, a tua pele quente, para depois me soltar e me render ao mapa do teu peito.
No mapa do teu corpo percorro quilómetros sem me cansar, da tua boca aos teus pés, tudo me dá sede, fome, gula, desvario interminável. O teu peito, o peito mais perfeito onde alguma vez pousei a minha cabeça… é masculino, sedoso, um campo de batalha onde o teu coração se divide em dois, em quatro, e que me recebe como um mar de espuma e onde os meus dedos se perdem a brincar nos teus novelos.